Ser um especialista NÃO É ESSENCIAL!
As pessoas acham que pra começar a criar conteúdo nas redes sociais precisam ser especislistas. Mas isso não poderia estar mais errado…
As pessoas acham que pra começar a criar conteúdo nas redes sociais precisam ser especislistas.
Mas isso não poderia estar mais errado.
Talvez você diga:
“pra vender algo precisa criar autoridade”
“pra ser autoridade precisa ser especialista em algo”
“sem ser autoridade só cresce quem viraliza com entretenimento”
Esses dias minha esposa tava me mostrando o perfil da Mallu Campisi.
Ela mora na Austrália com a família e escolheu ser dona de casa, mesmo tendo uma formação acadêmica.
Não vou nem entrar no mérito se tá certo ou não.
Isso diz respeito somente a ela.
Ela faz o que ela quiser da vida dela.
Não é sobre isso que eu quero falar.
Eu quero falar de criação de conteúdo e como você pode ser um criador apenas compartilhando a sua jornada, seus aprendizados, seus interesses.
Nos conteúdos dela ela compartilha a rotina, o que ele faz todos os dias, a forma como ela enxerga a vida, seus afazeres, relaciona isso com espiritualidade e por aí vai.
E minha esposa tá gostando muito dela, porque admira a rotina dela, o cuidado, a disciplina e a paixão com que ela faz isso.
Então eu fiz duas perguntas à minha esposa:
“Você compraria um produto dela mostrando como ela organiza o tempo?”
“Partindo da ideia que você quer seguir esse estilo de vida, você compraria uma mentoria dela?”
A resposta foi de pronto: “Sim, compraria AGORA. Ela é muito inspiradora.”
E na hora eu tive ainda mais certeza sobre uma teoria de produção de conteúdo na internet:
💡 O Nicho Personalista é válido.
Aqui não to de forma alguma invalidando o nicho específico, segmento, micro segmentação e etc.
Mas eu entendo que isso pode te prender pra sempre no mesmo assunto, enquanto o Nicho Personalista te dá a possibilidade de mudar de interesse.
A pergunta que eu me fiz foi: e se eu não gostar mais de falar sobre o assunto principal do meu nicho?
E eu cheguei à seguinte conclusão:
💡 Se o meu trabalho é atingir pessoas específicas e eu sou uma pessoa específica e pessoas específicas tem múltiplos interesses, porque eu estou concentrando tudo em um interesse específico pra o qual desejo vender um produto ou serviço e não em vários interesses?
Deixa eu explicar.
Pessoas consomem diferentes conteúdos. Então porque eu deveria me limitar a escrever só pra um tipo de público?
Claro, você vai argumentar: “pra ter sucesso eu preciso criar autoridade no assunto”.
Então, vamos voltar ao exemplo da Mallu.
Assim como minha esposa, outras pessoas consumiriam o conteúdo dela e comprariam seus produtos, cursos, mentorias etc.
Ela está construindo autoridade.
E é isso que eu quero te mostrar.
O que ela estava fazendo?
Basicamente compartilhando. O quê?
1. Rotina
Ela mostra que horas ela acorda, entre 4 e 5 horas da manhã, fazendo a massa do pão, arrumando a mesa, se conectando com Deus, organizando as coisas dos filhos e do marido, até a hora que eles acordam e encontram tudo pronto.
Ao olhar desatento é só isso, mas ela está fazendo mais.
Ele está usando o tempo que ela já teria algo pra fazer e compartilhando.
Você dizer: “não tenho tempo”, “minha rotina é muito corrida”.
Mas você pode compartilhar a sua rotina de uma forma criativa. Não precisa ser blogueiro falante. Basta ser autêntico. Se você é falante: fale. Se você faz artes legais, use a arte. Se você filma bem ou tira fotos boas, use isso.
2. Interesses Genuínos
Muita gente diz que “conteúdo em rede social tá saturado”, “não tem espaço mais”.
Mas isso não é verdade. Isso só é verdade pra conteúdos genéricos, que não faz diferença se você vê no perfil A ou B.
Enquanto compartilha sua rotina, a Mallu expõe seus interesses genuínos, sua forma de ver o mundo.
Ela mostra que gosta de cozinhar, de ler, de se maquiar.
E faz tudo isso a partir da sua perspectiva única.
E mesmo nesse mar de conteúdo que a gente vê por aí, ela se destacou. Por que?
Autenticidade, narrativa envolvente e conexões genuínas com outras pessoas baseadas nos interesses dela.
💡 Pra a autenticidade, não tem saturação.
3. Crenças
Ela fala da sua relação com Deus e de como isso impacta sua rotina e seus interesses genuínos.
Ela disse que na sua relação com Deus ela entendeu que deveria se dedicar exclusivamente à sua família dessa forma.
E por causa disso ela mudou seu estilo de vida.
Discorda dela? Não tem problema nenhum.
Porque assim como ela, qualquer pessoa tem uma forma de enxergar a vida ao redor, chama-se cosmovisão.
São as lentes com as quais você enxerga o mundo ao seu redor.
Suas vivências, seu contexto, seus objetivos, suas crenças, seus valores.
Por isso eu entendo que qualquer pessoa pode produzir conteúdo.
Especialista ou não.
Não quer se expor? Não tem problema. Crie um canal onde seu rosto não aparece.
Um perfil onde você compartilha tópicos que aprendeu e dicas sobre um assunto.
Desde que sejam seus interesses, sua forma de ver o mundo, sua linguagem, seus objetivos, sua perspectiva única, aquilo que é fruto da sua reflexão.
Porque na prática, esse tipo conteúdo se resume a uma grande pergunta:
💡 Como Viver Uma Vida Boa?
Pra ela é isso. E pra você? Compartilhe com as pessoas.
Até semana que vem.
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