o segredo para criar com leveza

e se o segredo para desbloquear sua criatividade estivesse dentro de você?

nov 05, 2024

Na carta da semana passada a gente viu que criatividade é uma capacidade humana inerente, refletida na imagem de Deus e expressa de forma única por cada pessoa, mesmo que ela ainda não tenha consciência disso.

A gente viu também que explorando autoconhecimento e autoestima, é possível desenvolver essa habilidade e no final eu pedi a sua paciência, compreensão e toda a bondade do seu ser pra não taxar essa conversa como papo de coach.

Então, se você chegou até aqui, eu entendo que você me deu um voto de confiança. Então, obrigado.

Hoje eu vou te mostrar como:

amor próprio
e estresse

se relacionam com criatividade e como um aplicativo de notas me ajuda nesse processo.

amor próprio

Mesmo que você ache que está usando pouco a criatividade pra tomar decisões e resolver problemas, não se preocupe, talvez esteja faltando um pouco mais entendimento de si, autoestima e... AMOR PRÓPRIO.

Pensa comigo:

Quando você ama algo. Quando você realmente ama DE VERDADE alguma coisa, você gasta bastante tempo ali, mergulhado, aprendendo, colocando sua energia naquilo, você esquece o tempo, não vê a hora passar, esquece o que tá ao seu redor, você entra num fluxo que você sente prazer genuíno em estar ali.

Mas se você não curte o que tá fazendo, você faz de má vontade, você não curte o processo, não mergulha de verdade naquilo, a hora não passa, parece uma tortura.

Se você não se ama, como vai mergulhar dentro de si mesmo pra descobrir suas potencialidades de forma prazerosa e eficiente? Como você vai amar algo que VOCÊ tá fazendo se você não se ama?

Em vez de ser perfeccionista e odiar o que você criou, você pode amar o que você está fazendo e ter satisfação naquilo.

Eu já estive do outro lado, odiava tudo o que eu fazia, nada prestava, tudo era ruim. A principal frase que eu ouvia de mim mesmo era:

“ISSO NÃO TÁ BOM!”

Mas entenda, ter amor próprio não é olhar sua própria obra e não ser capaz de analisar criticamente. É não ser perfeccionista, não esperar que toda essa criação seja algo incrível, algo "uau, que fantástico, que disruptivo e diferente de tudo o que eu já vi…"

Um dos meus posts que mais viralizou foi um post em que eu cometi um erro absurdo de gramática, mas eu simplesmente não podia mais editar, nem apagar. Então eu simplesmente o aceitei.

Eu aceitei a imperfeição e ele é o que é. Não tem nada que eu possa fazer, mas eu to bem com isso, porque eu amo o que eu disse nele.

Eu amo a minha criação mesmo que haja um erro nela, mesmo imperfeita.

Encarar a vida dessa forma é muito mais leve.

O perfeccionismo é um fardo que você não precisa carregar.

A criatividade é uma benção dada por Deus aos seres humanos.

Há uma alegria, uma satisfação, um contentamento escondido dentro da nossa criação, porque ela espelha a imagem e semelhança do Deus criativo, que nos criou.

Deus olhou Sua criação e "viu que aquilo era muito bom".

Logo, há paz em criar, em estar feliz com aquilo que você criou.

Você precisa estar relaxado. Você não pode estar ao mesmo tempo na posição de autor e crítico. Cada um tem sua função e importância, mas cada um no seu devido momento.

E aqui vai uma habilidade valiosa; saber a hora de alternar a chave entre ser crítico do nosso trabalho e ser o fã incondicional dele.

Eu falo sobre isso na minha carta: