como fazer o seu “eu do futuro” confiar em você
se você não fizer isso com suas notas, ninguém — nem você mesmo — vai querer ler.
Já pensou que talvez você esteja criando notas… que você mesmo nunca vai ler?
O seu eu do futuro não é gentil. Ele não tem tempo. Ele olha pra nota e pensa: “E daí?” — e fecha. Vai embora. Pula pra próxima notificação. E a ideia morre ali mesmo.
E se a gente começasse a tratar cada nota como um pitch?
Como se fosse um mini-produto criado pra um cliente muito exigente: você mesmo.
Você não tá só escrevendo. Tá vendendo a ideia de que aquela nota merece ser revisitada.
E o mais curioso: você tem que fazer isso sem gastar tempo extra.
Parece impossível, mas calma. Eu te explico.
Pensa aqui comigo: toda nota tem que equilibrar duas coisas — descoberta e compreensão.
Mas essas duas prioridades vivem em guerra.
Se você quer que uma nota seja fácil de encontrar, ela precisa ser simples, enxuta, condensada.
Se você quer que ela seja compreensível, ela precisa ter contexto, detalhes, nuances.
E aí, como resolver esse impasse?
A maioria das pessoas simplesmente joga tudo em parágrafos enormes.
Mas parágrafos enormes são como corredores escuros: o leitor (ou você mesmo) tem medo de entrar.
O que funciona melhor é usar estrutura. Ritmo. Design.
E não tô falando de estética, mas de organização funcional, como se fosse um funil de vendas interno.
É aqui que entra o método AIDA.
A mesma lógica que move pessoas a comprar… pode mover você a pensar.
Atenção. Interesse. Desejo. Ação.
Uma nota bem feita captura sua atenção com uma ideia clara no topo.
Depois, desenvolve o interesse com uma pergunta ou insight provocador.
Cria desejo ao mostrar por que aquela ideia vale ser explorada.
E termina com um gatilho de ação — um link, uma pergunta, um projeto conectado.
Faz sentido? Agora imagina um segundo cérebro onde todas as notas seguem essa lógica.
O que você ganha com isso?
Clareza imediata na revisão
Gatilhos visuais pra entrar em ação
Notas que se conectam com projetos reais
É assim que eu organizo meu sistema no Obsidian.
E mais: é assim que eu ensino no meu curso Obsidian Criativo.
Se você curtiu essa forma de pensar, imagina aprender como transformar suas anotações em um ecossistema vivo de ideias e projetos — tudo guiado por estrutura, clareza e propósito.
PS: Nesse e-mail eu te entreguei uma ideia que muda sua forma de criar notas. Mas tem muito mais me esperando no Obsidian Criativo.
Você pode começar agora, criar seu segundo cérebro com estrutura e parar de deixar suas melhores ideias se perderem no limbo digital.
um abraço,
Rapha