Na newsletter da semana passada a gente viu que um dos pilares do marketing é CRIAR UM SENSO DE URGÊNCIA.
As empresas de market place facilitam a compra pra ser o mais rápido possível.
Seu cartão já tá cadastrado, na Amazon já tem uma aba pra você comprar direto, sem nem ir pro carrinho revisar.
É pra não dar tempo de pensar mesmo.
Tem que ser rápido, senão você desiste.
Mas eu simplesmente tento driblar isso todos os dias. Como?
Claro, entenda que há uma diferença muito tênue entre evitar comprar por impulso e adiar uma decisão importante que PRECISA ser decidida logo e você irresponsavelmente adia pra não lidar com o inevitável. Sobre isso eu vou abordar em outro post.
hoje eu quero falar sobre compras e como evitar comprar por impulso.
Como Evito Comprar Coisas Por Impulso
Eu posso até ter perdido algumas grandes oportunidades por conta do meu jeito de agir nessas situações.
Mas certamente já escapei de muita barca furada, de muita cilada.
É comum eu querer MUITO comprar algo num momento e a vontade passar com o tempo.
Por exemplo: surge o desejo de comprar um celular.
Eu não compro na hora.
Eu pesquiso, olho, peço opinião, pergunto, oro e deixo passar um tempo.
E aí é basicamente o seguinte:
se o desejo permanecer, eu compro
se o desejo sumir, eu não compro
Pode ser 24 horas, uma semana, um mês. Não sei, mas eu sempre espero antes de comprar.
Porque MUITAS vezes a gente quer algo que não precisa.
E compra por impulso, por influência, porque nosso amigos têm, porque vimos uma propaganda bem feita.
Outra premissa do marketing é criar um problema. Algo que você nem sabia que precisava, mas agora você precisa.
Precisa mesmo? É isso que eu faço. Faço a prova se eu preciso mesmo.
Se o tempo passar e não houver mais a sensação de necessidade, eu sei que na verdade eu nunca precisei.
Era só impulso.
Pra isso, eu primeiro preciso entender que: TODA COMPRA É UMA DECISÃO.
Ninguém me obrigou a comprar nada.
E eu tenho alguns critérios pra cumprir antes de comprar qualquer coisa:
1. Orar
É como eu falo com Deus. Eu apresento meu desejo e peço pra que se for algo que não O agrade, que isso simplesmente saia do meu coração.
2. Pedir opinião
Sempre converso com minha esposa e gosto muito de pedir opinião a pessoas mais experientes que eu na arte de viver, como meus pais e meus sogros. Vou comprar um carro? Pergunto o que eles acham.
3. Pensar
Não importa o quanto eu ore e pergunte, no fim do dia a decisão de comprar ou não vai ser minha, eu preciso apertar o botão de compra ou excluir do carrinho.
Então, eu penso e penso com intencionalidade. Eu avalio as opiniões, analiso meu contexto e aí eu vou pro último passo:
4. Pesar o custo-benefício
Pode ser que seja um produto incrível, mas caro demais e fora da minha realidade. Às vezes eu consigo achar um produto inferior, mas suficiente pra a minha necessidade.
Se eu não puder fazer essas 4 coisas, então, eu não compro, não fecho, não decido.
Mas isso só é possível graças a alguns fatores:
Autocompreensão
Bons relacionamentos
Sistema econômico
Internet
É isso que eu te falo na próxima newsletter.
Te vejo na semana que vem.
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